Uma solução popular para integração de IoT é fazer uso da plataforma Arduino como base de aquisição de dados de campo.
Para alguém que nasceu enfiado no código, como eu, a eletrônica parece se uma barreira – esquece… isto era antes de Arduino.
“Arduino, palavra por vezes traduzida ao português como Arduíno, é uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa única, projetada com um microcontrolador Atmel AVR com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão, a qual tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++. O objetivo do projeto é criar ferramentas que são acessíveis, com baixo custo, flexíveis e fáceis de se usar por artistas e amadores. Principalmente para aqueles que não teriam alcance aos controladores mais sofisticados e de ferramentas mais complicadas.” (Wikipédia)
Como plataforma de prototipagem permite infinitas possibilidades de soluções e conexões com sensores e interação com objetos nas mais diversas área da tecnologia. Arduino como precursora dos processadores que cabem na palma da mão – praticamente se tornou um padrão de mercado para a indústria, onde já encontramos importantes players se dedicando em lançar produtos/placas com a filosofia disseminada pelo Arduino.
Quando se olha do lado do hardware, encontramos em MySensors uma base de integração bem servida de sensores e atuadores para soluções comuns do dia-a-dia.
Como protocolo MySensors estabelece regras simples de troca de informações por porta SERIAL ou TCP/IP (Ethernet) no PC e Rádio (sem fio) no lado do hardware, que permite receber dados coletados de campos e/ou enviar dados para os sensores de campo utilizando comunicação sem fio (rádio).
Quando um ponto MySensors se comunicam sem si ( entre sensores ), ele utiliza uma estrutura de rede MESH em que estabelece uma relação de recepção dos dados endereçados ao próprio ponto (sensor) e retransmissão do sinal quando
forem informações destinados a outro sensor seu vizinho. De forma colaborativa em uma rede MESH o dado viaja entre os sensores até chegar ao seu mestre principal (gateway-gw) – o que torna cada ponto (sensor) em um repetidor (R) de sinal;
Um sensor envia um dado para o Gateway em formato texto (ex: 12;6;0;0;3;My Light\n) – se o destino/Gateway estiver fora do alcance, o dado é retransmitido pelos vizinhos até chegar ao seu destino final.
Uma variedade de sensores podem ser conectados ao seu Arduino que se comunica com o Gateway usando protocolo MySensors e chega ao PC para gerência, armazenamento e/ou reação comandando novas ordens aos sensores.
[continua…]